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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

CAUSOS

FOLCLORE POLÍTICO DO RN
 
A morte andou cruel com o Estado, em 1971.
José Augusto Bezerra de Medeiros, Walfredo Gurgel, Manoel Vilaça, Severino Bezerra, José Carvalho, José Ariston. Tudo gente ilustre. Cada mês, um. Um dia, chega ao RJ mais uma notícia: a morte de Roberto Freire, jovem e industrial. Djalma Marinho, que sofria de um problema cardíaco crônico, soube depois do almoço, passou mal, foi levado às pressas para o Prontocor.
No caminho, dentro do taxi, os amigos aflitos, um deles, major Eronildes, os olhos úmidos, pergunta:
- Djalma, quem é  seu suplente?

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O deputado Vivente da Mota Neto subiu à tribuna da Câmara Federal:
- Sr. Presidente, Senhores  Deputados...
Neste instante, Otávio Mangabeira ia passando em frente à poltrona do velho José   Augusto:
- Quem é esse aí na tribuna?
- Trata-se de um animal lá do Rio Grande do Norte...
Lá de cima o deputado Mota Neto começava seu discurso:
- Como dizia o velho conterrâneo, glória de meu Estado. Augusto Bezerra.
Mangabeira arregala os olhos para José Augusto que, sem se perturbar, concluiu a frase:
- Mas que de vez em quando tem seus momentos de lucides.

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Do livro: FOLCLORE POLÍTICO de autoria do Jornalista SEBASTIÃO NERY. Editado pela Geração de Comunicação Comercial Integrada Ltda -  SP/SP - 1ª Edição - Nov. 2002.

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