A LUTA CONTINUA!
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segunda-feira, 31 de março de 2014
AS PIADAS DO DIA
- Ô MANUEL -
O Manuel leva sua mulher ao ginecologista para saber porque apareceram umas pintinhas azuis na altura da virilha dela.
Depois de examiná-la, o médico chama Manuel e pergunta:
- O senhor pratica sexo oral com sua mulher regularmente?
O português responde:
- É claro, o doutore... i ela gosta muito pois!!
- Então lembre-se de tirar a caneta de trás da orelha das próximas vezes.
- O senhor pratica sexo oral com sua mulher regularmente?
O português responde:
- É claro, o doutore... i ela gosta muito pois!!
- Então lembre-se de tirar a caneta de trás da orelha das próximas vezes.
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O Manuel entra numa sex-shop e é logo abordado pela vendedora:
- A moda agora são essas calcinhas comestíveis!
- Calcinhas comestíveis? - indagou
- Sim, temos vários sabores: morango, tutti-frutti, menta.... o senhor quer levar uma para experimentar?
- Taí! Gostei da ideia, vou levar meia dúzia! Só que vou querer sabor de batata!
- Batata?
- É... É para combinar com o cheiro de bacalhau da Maria!
- Sim, temos vários sabores: morango, tutti-frutti, menta.... o senhor quer levar uma para experimentar?
- Taí! Gostei da ideia, vou levar meia dúzia! Só que vou querer sabor de batata!
- Batata?
- É... É para combinar com o cheiro de bacalhau da Maria!
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POESIA POPULAR NORDESTINA
SOBRE O POETA
LEANDRO GOMES DE BARROS (*)
"Em
1913, certamente mal informados, 39 escritores, num total de 173, elegeram por
maioria relativa Olavo Bilac o Príncipe dos Poetas
Brasileiros. Atribuo o resultado a má informação porque o título, a ser
concedido, só podia caber a Leandro Gomes de Barros, nome
desconhecido no Rio de Janeiro, local da eleição promovida pela Revista
FON-FON, mas vastamente popular no norte do país, onde suas obras alcançaram
divulgação jamais sonhada pelo autor do Ouvir Estrelas".
Carlos Drummond de Andrade
Trecho da Crônica: Leandro, O
Poeta.
Publicada no Jornal do Brasil, de
9 de setembro de 1976
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(*) Considerado por muitos como o maior poeta popular
nordestino, Leandro Gomes de Barros nasceu em 19 de novembro de
1865 na fazenda Melancia, município de Pombal (PB). Faleceu no dia 4 de março
de 1918 na cidade de Recife (PE).
domingo, 30 de março de 2014
A PIADA DO DIA
- QUESTÃO CORNÍFERA -
Dona Maria descobre que está sendo traída e vai à casa do melhor amigo do marido, Pedrão, um negrão de 2,10m. Um armário (de portas abertas).
- Pedrão, meu marido anda me traino e vô pagá na mesma moeda.
- Muié, faça isso não. É tudo intriga do povo.
- Não, infelizmente é verdade. E preu podê pagá na mesma moeda, Pedrão, o esculido foi ocê.
- Que é isso cumade; num posso fazê uma desgraceira dessa.
- Pode sim. Tu conhece camisinha?
- Conheço… né aquele trem, que se bota pra mode fazê ozadia?
- É isso mesmo, então tu vai se preparano aí, que eu vô dá um banho na bichinha pra módi a gente começá a saliênça.
Quando Maria volta do banho tem uma tremenda surpresa. Encontra o Pedrão com a camisinha enfiada na cabeça, já quase cobrindo as orelhas, e ela estrila:
POESIA POPULAR NORDESTINA
- AUTO-ELOGIOS -
"PROCURO PORÉM NÃO ACHO
"PROCURO PORÉM NÃO ACHO
POETA QUE ME DÊ CHOQUE
CANTO DE QUALQUER MANEIRA
QUEM QUISER QUE ME PROVOQUE
O GÊNIO MANDA QUE EU DIGA
A VIOLA MANDA QUE EU TOQUE".
Lourival Batista
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"EU E JESUS EM BELÉM
NASCEMOS QUASE NUM DIA,
ELE EM BELÉM DA JUDÉIA,
EU EM BELÉM DA BAHIA,
ELE PREGAVA O EVANGELHO,
E EU PREGO A POESIA".
Minervino Francisco Silva
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"LEITOR VOU FINCAR UM MARCO
NA SERRA DO BOQUEIRÃO:
- O FORTE MAIS GIGANTESCO
QUE JÁ SE VIU NO SERTÃO.
NELE DEMONSTRO A BRAVURA
DO CÉLEBRE MANOEL LIMÃO".
Manoel Tomaz de Assis (Manoel Limão)
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"NÃO SOU POETA VOS DIGO
MAS COM RIMA ARRANJO O PÃO,
SOU CHAPISTA E IMPRESSOR
SOU BOM NA COMPOSIÇÃO
DENTRO DA TIPOGRAFIA
O MEU SABER IRRADIA
CONHEÇO COM PERFEIÇÃO
AGRADEÇO ESTA OPULÊNCIA
À DIVINA PROVIDÊNCIA
E AO PADRE CÍCERO ROMÃO".
José Bernardo da Silva
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sábado, 29 de março de 2014
CARNAÚBA DOS DANTAS-RN: CONVITE DE MISSA DE 1° ANIVERSÁRIO DE MORTE DO EX-PREFEITO VALDEMAR CÂNDIDO
Missa de 1º Aniversário de Morte do Sr. Valdemar Cândido de Medeiros
Dia: 29 de Março de 2014 (Sábado), às 16 horas na Matriz de São José em
Carnaúba dos Dantas-RN
A PIADA DO DIA
- O PORTUGUÊS E A LÓGICA -
Caminhava o Alexandre pela rua quando encontra um amigo brasileiro Zeca
que está lendo um livro.
- Que livro estas a ler, ó brazuca?
- É um livro de Lógica.
- E o que e lógica, o pá? - Pergunta o português.
- É o seguinte, responde o Brasileiro procurando um exemplo:
- O que você tem aí nesse saco?
- Comida para peixes. - Responde o Português.
- Então, pela Lógica, você deve ter um aquário!
- Estás certo! - exclama o português.
- Se tem aquário deve ter peixes!
- Estás certo, como sabes?
- Se tem peixe deve ter um filho, que gosta de ficar olhando os peixes!
- Estás a advinhar!
- Se tem um filho deve ter mulher, e teve relações sexuais com ela!
- Estás certo, ô pá!
- Se teve relações sexuais com sua esposa, então você não é viado!
- Pois que continuas sempre certo!!!!
- Então, isso é Lógica!!!!
O português saiu todo contente e comprou um livro de lógica para
estudar. Andando na rua, outro dia encontrou com seu patrício, o Joaquim, que
lhe perguntou:
- Que livro estás a ler, ó Manuel?
- É um livro de Lógica! - exclamou o português todo contente.
- E o que é lógica?
o Manuel, todo professoral, disse:
- Vou te dar um exemplo. Tens aquário?
Joaquim respondeu:
JARDIM DO SERIDÓ-RN: "NADA DE FRESCURA"
Moçada...
Aqui na antiga "Conceição dos Azevedos" o negócio não está para brincadeiras.
Aqui na antiga "Conceição dos Azevedos" o negócio não está para brincadeiras.
Mesmo com as chuvas caídas na tarde-noite de ontem (28), o calor está insuportável. Para piorar um exército de muriçocas invadiu as casas. Não existem aparelhos de ar-condicionado ou ventiladores que resolvam o problema.
Que hoje, e nos próximos dias, venham mais chuvas...
...E que as muriçocas procurem outro campo de pouso.
...E que as muriçocas procurem outro campo de pouso.
BRASIL: MAIS 1?
29 de março de 2014
Um escândalo está submerso em meio ao escândalo da refinaria americana, e ao vergonhoso acordo “de bandeja” com o finado tiranete Hugo Chávez na refinaria Abreu e Lima (PE): o consórcio Gemini-White Martins de gás liquefeito, com aval de Dilma, então ministra das Minas e Energia. A multinacional tem 60% do mercado, contra 40% da Gaspetro, da Petrobras, e há dez anos é alvo de denúncias.
POESIA POPULAR NORDESTINA
- CORDEL DA VELHICE -
(Autor Desconhecido)
VOU LHES CONTAR COMO É TRISTE VER A VELHICE CHEGAR
VER OS CABELOS CAINDO, VER AS VISTA ENCURTAR
VER AS PERNAS TRAMBICANDO, COM PREGUIÇA DE ANDAR
VER “AQUILO” ESMORECENDO, SEM FORÇA PRA LEVANTAR.
- - - - -
AS CARNES VÃO SE SUMINDO, VAI APARECENDO AS VÊIA
AS VISTA DIMINUINDO E CRESCENDO A SOMBRANCÊIA
AS OIÇAS VÃO ENCURTANDO, VÃO AUMENTANDO AS ORÊIA
OS OVOS DEPENDURANDO E DIMINUINDO A PÊIA.
- - - - -
A VELHICE É UMA DOENÇA QUE DÁ EM TODO CRISTÃO
DOI OS BRAÇOS, DOI AS PERNAS, DOI OS DEDO, DOI A MÃO
DOI O FIGO E A BARRIGA, DOI O RIM, DOI O PULMÃO
DOI O FIM DO ESPINHAÇO, DOI A CORDA DO CUNHÃO.
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QUANDO A GENTE FICA VÉIO, TUDO NO MUNDO ACONTECE
VAI PASSANDO PELAS RUA E AS MENINAS SE OFERECE
A GENTE OIA AQUILO TUDO, BENZA A DEUS E AGRADECE
CORRENDO LIGEIRO PRA CASA PROCURANDO O INSS.
- - - - -
NO TEMPO QUE EU ERA MOÇO, TODO O SOL PRA MIM BRILHAVA
EU TINHA MIL NAMORADA, TUDO DE BOM ME SOBRAVA
AS MENINA MAIS BONITA, DA CIDADE EU BOLINAVA
EU FAZIA TODO DIA, CHEGA O “BICHIM” DESBOTAVA.
- - - - -
MAS TUDO ISSO PASSOU, FAZ TEMPO, FICOU PARA TRÁS
AS COISA QU EU FAZIA, HOJE ME SINTO INCAPAZ
O TEMPO ME ROUBOU TUDO, DE UMA MANEIRA SAGAZ
PRA FALAR MESMO A VERDADE, NEM TREPAR EU TREPO MAIS.
- - - - -
QUANDO O VÉIO CHEGA AOS SETENTA
TUDO NO MUNDO EMBARAÇA
PEGA MULHER VAI PRA CAMA: APALPA,
BEIJA E ABRAÇA
PORÉM SÓ FAZ DUAS COISAS: SOLTA PEIDO E ACHA GRAÇA.
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Enviada por:
Juarez Peba
sexta-feira, 28 de março de 2014
DEPUTADO HENRIQUE ALVES "TEVE UM PASSAMENTO" DURANTE LANÇAMENTO DA SUA CANDIDATURA AO GOVERNO DO RN
Quando já se preparara para encerrar o seu discurso anunciando a sua pre-candidatura ao governo do Estado do RN, o decano de deputado federal Henrique Alves (65 anos) teve o que no interior é conhecido como "um passamento" e deixou às pressas o Hotel Praiamar no bairro de Ponta Negra, em Natal (RN) local onde ocorreu a solenidade.
Segundo informações, Henrique teve uma hipoglicemia - atribuída à emoção e ao forte calor no local - sendo atendido de imediato por um médico da família.Em seguida o deputado foi levado para sua residência onde se recupera.
CAUSO
-
JAPONÊS, NECAS! –
Orlando “Caboré”
Rodrigues
Sertanejo
rude, de poucas letras, mas de moral inabalável, o fazendeiro Sabino da Serra, contudo, não se
importava que suas filhas namorassem. Em razão disso, os pretendentes eram aos montes. Além da clássica e interesseira abordagem
sobre os dotes e a descendência dos gajos, o Coronel da Serra da Formiga, porém era criterioso: a cada um que se
apresentava, o velho convidava o forasteiro para um banho de açude – nus, como
vieram ao mundo.
Isso
mesmo. Pelados na praia! As explicações de
Sabino:
segunda-feira, 24 de março de 2014
POESIA POPULAR NORDESTINA
- A SECA E O NORDESTINO -
Ivanaldo Bernardo da Silva
Ah! que saudade eu tenho
Do meu sertão quando chovia
Que enchia nossos rios
De uma noite para o dia
A fartura em nossas casas
Nesse tempo existia.
- - - - -
Não faltava em nossos lares
Milho, arroz e feijão
Produzíamos ainda mais
O ouro branco do sertão
Ah!que saudade sentimos
Das safras de algodão.
- - - - -
Por falta de sorte
Ou por desgraça talvez
Os nossos rios secaram
Todos de uma só vez
Nunca vi coisa igual
Nem tão grande estupidez.
Do meu sertão quando chovia
Que enchia nossos rios
De uma noite para o dia
A fartura em nossas casas
Nesse tempo existia.
- - - - -
Não faltava em nossos lares
Milho, arroz e feijão
Produzíamos ainda mais
O ouro branco do sertão
Ah!que saudade sentimos
Das safras de algodão.
- - - - -
Por falta de sorte
Ou por desgraça talvez
Os nossos rios secaram
Todos de uma só vez
Nunca vi coisa igual
Nem tão grande estupidez.
- - - - -
As nossas culturas morreram
Ou já não produzem mais
Já está faltando água
Até para os animais
Crianças choram com fome
A miséria é demais.
Ou já não produzem mais
Já está faltando água
Até para os animais
Crianças choram com fome
A miséria é demais.
- - - - -
O sol que nos castiga
Inclemente e brasador
Que queima a nossa pele
Que causa tanto calor
Mas não queima a esperança.
- - - - -
Não mata nossa fé
No Cristo, o Salvador
Não queima do Nordestino
Sua honra, seu valor
Não vai destruir
Força, Esperança e Amor.
O sol que nos castiga
Inclemente e brasador
Que queima a nossa pele
Que causa tanto calor
Mas não queima a esperança.
- - - - -
Não mata nossa fé
No Cristo, o Salvador
Não queima do Nordestino
Sua honra, seu valor
Não vai destruir
Força, Esperança e Amor.
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BRASIL: ATIRANDO COM A PÓLVORA ALHEIA
24 DE MARÇO DE 2014
Apesar de o ano Legislativo só haver começado de fato depois do Carnaval, os senadores mantiveram seus gastos com a Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) a todo vapor, e torraram mais de R$ 2,5 milhões só nos dois primeiros meses do ano. Para não mexer no bolso e gastar o salário (R$ 26.723,13), muitos deles utilizam a Ceap em passagens aéreas, combustível e até mesmo alimentação.
A PIADA DO DIA
- CAIPIRA CONHECENDO O QUE É BOM -
O caipira foi pra cidade grande pela primeira vez e como nunca tinha ido em um inferninho antes, foi matar a curiosidade.
Chegando no prostíbulo arrumou uma acompanhante e desceram para o quarto. Ele caipira muito acanhado perguntou a moça:
- O que eu faço agora?
A moça responde surpresa:
- Você nunca teve uma mulher?
Ele responde timidamente que nunca esteve com uma mulher.
A moça espantada com aquela situação o orienta:
- Faça o seguinte:volte para a roça e faça um buraco no barranco, treine lá por um mês e depois volte aqui.
O caipira seguiu a orientação da moça e um mês depois estava de volta após muito treinamento.
Chegando no quarto novamente, a moça se deita pronta para o caipira, quando ele tira um pedaço de galho de árvore do bolso e começa a enfia na vagina da mulher. Ela apavorada, grita:
- O que é isso?
Ele responde calmamente:
HUMOR
DICIONÁRIO DO 'MINEIRIN"
- Lidileite (litro de leite)
- Mastumate (massa de tomate)
- Dendapia (dentro da pia)
- Kidicarne (kilo de carne)
- Tradaporta (atras da porta)
- Badacama (debaixo da cama)
- Pincumel (pinga com mel)
- Iscodidente (escova de dente)
- Nossinhora (Nossa Senhora)
- Pondions (ponto de onibus)
- Denduforno (dentro do forno)
- Doidimais (doido demais)
- Tidiguerra (tiro de guerra)
- Dentifrisso (dentifricio)
- Ansdionti (antes de ontem)
- Séssetembro (sete de setembro)
- Sápassado (sabado passado)
- Oiuchero (olha o cheiro!)
- Pradaliberdade (praca da liberdade)
- Vidiperfumi (vidro de perfume)
- Oiproceve (olha pra voce ver!)
- Tissodai (tira isso dai)
- Rugoiais (rua Goias)
- Onquie (onde que e?)
- Casopo (caixa de isopor)
- Quainahora (quase na hora)
- Ostrudia (outro dia)
- Onquoto (onde que estou)
- Pronostamuinu (para onde nos estamos indo?)
CRÔNICA
- IMAGENS DA SEMANA SANTA -
Umberto Peregrino
As procissões do Encontro e de Nosso Senhor Morto todos os anos enchiam
de compungidas emoções a minha piedosa cidade.
Todos vinham para as ruas acompanhar comovidamente as representações
religiosas.
A procissão do Encontro tinha tudo de uma verdadeira representação do
episódio da vida de Cristo. Pessoas das mais representativas da cidade armavam,
por conta própria, à porta das suas respectivas residências, os chamados
Passos. Eram altares onde a procissão se deteria, como se deteve Jesus nos
diversos pontos da Via Sacra.
Esses Passos eram armados com caprichos extraordinários, pois se
estabelecia estimulantes rivalidade entre os seus patrocinadores. Famílias
havia, porém, que cada ano obtinham o privilégio de armar um dos Passos para a
procissão do Encontro. E cada vez mais se esmeravam, pondo no preparo do altar
as melhores rendas e as melhores sedas da casa.
Mas o momento culminante da procissão era a cena do Encontro. A
procissão de Nossa Senhora vinha por uma rua e a de Nosso Senhor dos Passos
vinha por outra. A imagem de Nossa Senhora trazia à mão um lenço de mão
chorosa, à procura do filho. Jesus apresentava-se numa figura sofredora,
recurvada ao peso da cruz. E quando as duas imagens se defrontavam, a uma aproximação
lenta e ansiosa, um grande orador sacro da cidade assomava ao púlpito, armado
na rua, e articulava um patético sermão alusivo ao Encontro.
Quantos choravam nessa hora solene, tocados pelo verbo do orador.
Mais pungente ainda, no seu impressionante realismo, era, todavia, a
procissão de Nosso Senhor Morto ou do Enterro, como muitos chamavam. De fato,
aquilo parecia verdadeiramente um solene enterro.
A imagem de Jesus morto, em tamanho natural, era conduzida sobre o
pálio. Bem recordo aquele corpo nu de cujas cicatrizes parecia ainda merejar
sangue; a cabeça pendente e o rosto pálido completavam a impressão de um
cadáver.
Na frente, puxando a procissão, um respeitável senhor de opa sacudia,
sem pausa, uma matraca. A banda de música da Polícia Militar entoava marchas
fúnebres. A multidão compacta, quase toda a população da cidade, vinha atrás, a
passos medidos, em muita ordem e muito silêncio. Guardavam todas uma sincera
atitude de respeito e de tristeza. Muitas vezes deu-me vontade de chorar ao longo
daquele cortejo fúnebre. Sentia como se fosse ali um morto meu, uma pessoa
muita querida e a quem muito se fizera sofrer.
A cidade inteira devia experimentar sentimentos semelhantes, porque a
sexta-feira da Paixão, na minha cidade, era um dia pesado, um dia de mágoas
gerais, de abatimento unânime. Nesse dia todos procuravam ser bons, todos se
perdoavam, as crianças não faziam artes, os adultos não castigavam as crianças,
não se mentia, não se odiava, não se falava mal do próximo, não se consentiam
pensamentos impuros...
A natureza humana ficava suspensa... Mas com que ansiedade todos
esperavam o Sábado de Aleluia que lhes restituiria os seus instintos e
sentimentos do ano inteiro...
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Do livro: 'CRÔNICA DE UMA CIDADE CHAMADA NATAL', de
autoria do escritor UMBERTO PEREGRINO. Publicado
pela Editora Clima (Coleção Edições Clima - vol. 69). Natal (RN), em junho de
1989.
domingo, 23 de março de 2014
A PIADA DO DIA
- GRAVIDEZ VIA ANAL -
Uma
mulher vai à sua ginecologista e comenta que o seu marido adquiriu
uma forte inclinação para sexo anal, e como não está segura que
isso seja uma boa ideia, quer saber sobre os riscos que esse tipo de
prática acarreta.
A ginecologista pergunta:- A senhora gosta de fazer?
- Bem... Sim.
- Essa prática dá-lhe alguma irritação ou dor?
- Não...Não. Quase que não.
- Bom... - Continua a ginecologista. Não vejo razão para que se prive de fazer sempre, mas, claro que como de costume deve tomar as devidas precauções para não ficar grávida.
A mulher dá um salto.
- Como? Eu julgava que o sexo anal não provocava uma gravidez!
FAZ PARTE DA HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE
- O RICO MANUEL MACHADO E A SUA VIÚVA -
Rostand Medeiros (*)
Dizem que no início do século XX, o comerciante Manuel Machado,
nascido em Portugal era o homem mais rico de Natal. Consta que sua prosperidade
econômica vinha principalmente do seu comércio.
Pela propaganda que vemos mais adiante, dá para ver que ele
trabalhava com importação e exportação de uma grande gama de produtos, muitos
de primeira necessidade, e ainda tinha uma participação em negócios marítimos.
Logicamente que apenas esta propaganda não explica o poder
econômico deste comerciante. Aparentemente são os investimentos em terras, onde
ele tinha muita visão na hora das aquisições, que fez aumentar seus
rendimentos. Era casado com a natalense Amélia Duarte Machado, que lhe
proporcionou uma longa união, mas que não deixou filhos.
Manuel Machado faleceu na metade da década de 1930 e começa uma
interessante história envolvendo a sua mulher, que passa a ser conhecida apenas
como a Viúva Machado.
Ela se torna muito rica, que vive de uma polpuda renda deixada
pelo espólio do marido. Mas que ao invés de abrir seu suntuoso palacete
(construído em 1910) para a provinciana sociedade natalense, localizado próximo
a Igreja do Rosário, ela se fecha em sua residência. Consta que ela
recebia poucas visitas, saia muito pouco de casa (até porque tinha uma igreja
na porta) e ainda sofria de uma estranha doença, onde se afirma que suas
orelhas eram muito grandes.
Daí as pessoas de Natal associavam este estranho fato ao de não
ter filhos, dela ser viúva e diziam que isto tudo seria um “castigo divino”.
Outros comentavam que a Viúva Machado teria realizado um “pacto com o cão” para
ficar rica e agora pagava pelos seus erros com esta doença.
Em meio à ignorância reinante, as pessoas tolas e invejosas
perceberam que a Viúva Machado, talvez para compensar a ausência de filhos
naturais, adorava conviver com crianças dos poucos amigos e dos seus parentes.
Não demorou muito e se espalhou na cidade ela comia o fígado (ou o
“fígo”) de crianças. Consta que Amélia teria sido até mesmo agredida
verbalmente e sido alvo de chacota publicamente.
Muitas mães de Natal, ao longo de muitos anos, aproveitaram a
deixa para espalhar o terror entre seus rebentos, dizendo que se eles não se
aquietassem, “a Viúva Machado vinha comer seu fígado, para evitar que suas
orelhas crescessem”. A coitada da viúva passou a ser conhecida como “papafigo”
e isso só aumentou seu isolamento. Amélia Duarte Machado faleceu no início da
década de 1960.
Provavelmente ela sofria de uma rara doença denominada Síndrome
de Treacher Collins. Esta nada mais é que um distúrbio genético que gera
defeitos no crânio e nas características faciais do seu portador. Descrita em
1900 pelo cirurgião inglês Edward Treacher Collins, esta doença afeta o tamanho
e o formato das orelhas, pálpebras, maças do rosto, maxilar inferior e
superior. A Síndrome de Treacher Collins pode ser grave em alguns casos e a
maioria dos que são afetados não possuem problemas mentais.
Pessoalmente acredito que além de sua rara doença, Amélia Duarte Machado padeceu de duas enfermidades típicas existentes entre a sociedade de Natal; a inveja e a eterna mania de dar conta da vida alheia.
Pessoalmente acredito que além de sua rara doença, Amélia Duarte Machado padeceu de duas enfermidades típicas existentes entre a sociedade de Natal; a inveja e a eterna mania de dar conta da vida alheia.
(*) Rostand Medeiros é editor do Blog Tok de História
sábado, 22 de março de 2014
O ANIVERSARIANTE DO DIA: "MALA VÉIA"!
Hoje quem colhe a 55ª "macaxeira no roçado da vida" é o MALA VÉIA que desde o distante ano de 1994 deixou as praias de Natal e dos litorais norte e sul do Estado do RN, fincando suas raízes no Seridó Potiguar, onde reconstituiu sua vida, ao lado de Dona Iris uma pequena, na estatura, mas na bondade, no carinho, na atenção e no respeito uma grande mulher, esposa, companheira e mãe dos seus dois cabras machos comedores de rapadura, jabá e farinha de Brejinho.
A mala velha tem nome de grife européia: Viegas. Melhor dizendo: Bira Viegas.
E quem danado é Bira Viegas?
Respondo: - É este velho blogueiro que neste exato instante trava uma guerra épica contra o teclado do computador.
No ensejo, aviso aos amigos que por ventura vierem me cumprimentar, por gentileza ao chegar em minha mansão favor tocar a campainha utilizando um dos dedos da mão esquerda, pois certamente, estará conduzindo na mão direita o meu presente de aniversário (preferencialmente dólares, crédito ilimitado para aquisição de cervejas ou a chave de uma Land Rover).
Caso eu não mais me encontrar na Viegas House gentileza entregar ao meu mordomo Jarbas. Ou me procurar no Xafurdo's Bar, local onde estarei recepcionando meus fraternos amigos.
CAUSO
- O SAQUINHO -
Anos atrás, curtia os meus últimos
dias de férias tomando uns chopinhos na área externa da Pizzaria Bari Palesi, que à época funcionava no prédio do antigo
Hiper São José, localizado próximo à entrada do Conjunto Satélite em Natal –
RN.
Ao meu lado o primo Iveraldo.
É quando se aproxima um rapaz
conduzindo um depósito de isopor. Ao chegar ao lado da nossa mesa, abre-o e nos
mostra vários saquinhos contendo lagostas 'miúdas'. Em seguida, pergunta se
queremos adquirir o seu produto.
Iveraldo que tem formação em
biologia e especialização em aquicultura, além de vasto conhecimento da
legislação ambiental, vira-se para mim e pergunta-me se estava liberada à venda
de lagostas abaixo dos padrões mínimos de tamanho.
Respondo-lhe que não.
Iveraldo então indaga ao vendedor:
- Amigo você não tem medo de ser flagrado pelos Agentes do IBAMA vendendo
lagostas miúdas?
- Não. Responde o rapaz. E
complementa: - Se aparecer algum deles, eu vou tentar dar um saquinho pra ele me deixar ir embora...
Aquilo também era demais. Saco da
minha credencial de Agente e enquanto me identifico, o vendedor apanha a sua
caixa de isopor e parte em desabalada carreira circundando os veículos que
estavam no estacionamento do hipermercado.
AS PIADAS DO DIA
ARRE ÉGUA!
Duas amigas se encontram e começam a por a conversa em dia.
- Então como vai? Tudo bem?
- Vai indo ... o meu marido é que está com um grande problema.
- Que problema?
- Está impotente a 300%.
- A 300%?... eu só conhecia a 100%.
- A 100% eu já sabia.... mas agora apertou os dedos numa porta .... e para agravar o problema ... queimou a língua!
- Então como vai? Tudo bem?
- Vai indo ... o meu marido é que está com um grande problema.
- Que problema?
- Está impotente a 300%.
- A 300%?... eu só conhecia a 100%.
- A 100% eu já sabia.... mas agora apertou os dedos numa porta .... e para agravar o problema ... queimou a língua!
RAIVA GOTA SERENA
DANOU-SE
A aeromoça oferece bebida a um gay que está sentado ao lado de uma freira dentro de um avião.
O gay (chique, é lógico) pede uísque escocês com gelo.
- Aceita o mesmo que ele, irmã? Pergunta a aeromoça à religiosa.
A freira fica indignada:
- Prefiro ser agarrada selvagemente e estuprada horas a fio por um negão do Pelourinho, daqueles de dois metros de altura, musculoso e bem dotado, do que botar uma gota de álcool na boca!!!!
O gay escuta e devolve o uísque à aeromoça dizendo:
- Desculpe! Eu não sabia que tinha essa outra opção.... Também quero o negão!
A sogra do Chico Limoeiro morre e ele vai trabalhar como se nada tivesse ocorrido, chegando lá um colega pergunta:
- Não vai no enterro da velha?
Ele responde:
- Eu não! Quem enterra merda é gato.
A aeromoça oferece bebida a um gay que está sentado ao lado de uma freira dentro de um avião.
O gay (chique, é lógico) pede uísque escocês com gelo.
- Aceita o mesmo que ele, irmã? Pergunta a aeromoça à religiosa.
A freira fica indignada:
- Prefiro ser agarrada selvagemente e estuprada horas a fio por um negão do Pelourinho, daqueles de dois metros de altura, musculoso e bem dotado, do que botar uma gota de álcool na boca!!!!
O gay escuta e devolve o uísque à aeromoça dizendo:
- Desculpe! Eu não sabia que tinha essa outra opção.... Também quero o negão!
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