31 DE DEZEMBRO DE 2014
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Nunca na História deste País se roubou tanto, como revelou o Petrolão, assalto à Petrobras de proporções siderais cujas estimativas variam de R$ 10 bilhões (em março, na Operação Lava Jato), a atuais R$ 22 bilhões. Tanto roubo gera expectativa de um 2015 transformador, pelo número de políticos que merecem a mais longa cadeia, sem direito a semiaberto. Perplexa e indignada, a coluna faz sua premiação anual.
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Ganham Lula e sua trupe de malabaristas do dinheiro alheio. Para manter o padrão, Dilma leva 3% da garrafa de Lula, Gabrielli 3% com dendê e Graça Foster 3% com cimento, para ver se melhora a fachada.
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Dilma está no comando desde o início da roubalheira, como ministra e no conselho da Petrobras, mas age como se nada tivesse com o caso.
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Vai para a Câmara dos Deputados, pelo aumento indecente que se concederam. Os restos de brioches vão para o povão, como sempre.
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O reconhecimento vai para a seleção da Alemanha, que, com todos os méritos, impôs ao Brasil a humilhação histórica dos 7×1.
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Vai para Graça Foster, que o arrebata de Antônio de Oliveira Santos, grudando-se à Petrobras como ele à CNC (Confederação do Comércio)
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Mizifia Dilma, sua farofa se espalhou no ventilador. A vela já está acesa por falta de luz, e o charuto Fidel mandou para Obama. Evita fazer fita e chutar para o alto, que a turma está pronta para despachar você em 2015.
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O PT venceu a quarta eleição presidencial, tentando se tornar partido tão longevo e corrupto no exercício do poder quanto o mexicano PRI.
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São de Guido Mantega, que além de se sujeitar aos humilhantes gritos da chefa, ainda dividiu o cargo com Joaquim Levy por três meses.
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O troféu de Paulo Maluf vem do paraíso fiscal de Jersey. Outra vez, o mais notório acusado de corrupção sai do TSE com ficha limpíssima.
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Da fama de “Batman”, caçando meliantes com sua capa preta, Joaquim Barbosa, acabou se omitindo e se revelando apenas um Robin.
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Comandante da Operação Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro revela-se o “paladino da Justiça” que se imaginava em Joaquim Barbosa.
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Paulo Roberto Costa, cuja ansiedade para escapar de cadeia mais longa rendeu provas para desmontar parte do esquema envolvendo doleiros, empreiteiras e poderosos, conhecido como Petrolão.
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O troféu é de Marina Silva outra vez, candidata que parecia novidade, e murchou. Virou apenas boa companhia para “selfies” nas redes sociais.
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Ministro Edison Lobão: Em fevereiro, metade do País ficou sem luz durante um apagão que atingiu 11 estados.
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É de Henrique Pizzolato, mensaleiro que fugiu do Brasil e continua desfrutando o delicioso “exílio” na Itália.
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De saída do governo americano, o presidente Barack Obama fez reformas na política imigratória dos EUA e também acabou com o embargo a Cuba após mais de 50 anos. Sem a ajuda do Congresso.
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O vencedor é o Mensalão no governo Lula, primeiro grande escândalo de afano de dinheiro público da era petista, que se revelou um “troco”, comparado ao afano bilionário desmantelado pela Operação Lava Jato.