De que adiantou a presidente Dilma ter ficado quase dois
meses sem responder a perguntas de jornalistas para ao fim e ao cabo
romper seu silêncio dizendo um monte de sandices?
Perdeu uma oportunidade de ouro de permanecer calada.
A maioria dos brasileiros não a perdoa por ela ter mentido
tanto durante a campanha que a reelegeu. Tudo o que ela disser daqui
para frente será recebido com desconfiança. Pois bem: assim que pôde,
Dilma voltou a zombar da inteligência alheia.
O que resta demonstrado depois de tantos meses de
investigação sobre a roubalheira na Petrobras? Que diretores e gerentes,
alguns nomeados ainda por Lula, montaram uma formidável máquina de
arrancar dinheiro de empreiteiras para financiar partidos.
Quando tudo isso começou? No primeiro governo Lula. Pedro
Barusco, ex-gerente da Petrobras, confessou ter sido subornado por uma
empresa holandesa ainda no período de Fernando Henrique Cardoso na
presidência. Mas esse foi um fato isolado como ele mesmo reconheceu.
A corrupção organizada e envolvendo funcionários e empreiteiras a serviço da Petrobras só deu sinal de vida na Era PT.
Daí... Daí como é possível que Dilma cometa o descaramento
de atropelar a verdade para tentar repartir a culpa do PT com o PSDB de
FHC?
Isso só tem um nome: desonestidade intelectual. Como na
campanha, Dilma imagina sair no lucro repetindo mentiras até que elas
acabem aceitas como verdades. Não é por que o truque deu certo antes que
dará certo outra vez.
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