Até o Tribunal de Contas da União (TCU),
pelas mãos do presidente, Aroldo Cedraz, baiano como as empreiteiras
Odebrecht e a OAS, enroladas no Petrolão, resolveu se associar ao
suspeitíssimo acordo de “leniência” que prevê quase uma anistia para
empresas envolvidas no roubo à Petrobras. Empreiteiras que se
cartelizaram para fraudar licitações, superfaturar contratos e subornar
autoridades e funcionários.
Defensores da “leniência” alegam que as
empreiteiras que ganharam bilhões com fraude e corrupção “são grandes
demais para quebrar”.
A Lava Jato prendeu executivos, mas os
donos das empresas, reais beneficiados pela corrupção (e agora pela
“leniência”), estão soltos.
O presidente do TCU, Aroldo Cedraz, e
Luís Adams (Advocacia-Geral da União) terão de explicar a pretendida
“leniência” no Senado.
O “acordo de leniência”, que deveria
motivar ação penal contra seus idealizadores, prevê que corruptores
participem de licitações públicas.
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