A presidente Dilma Rousseff anunciou esta semana um
novo pacote de concessões no valor de R$ 198 bilhões, atingindo portos,
aeroportos e rodovias por todo o país. Segundo o discurso oficial, o
objetivo é reaquecer a economia do país, paralisada diante dos recentes
escândalos de corrupção e dos problemas financeiros do governo federal.
Para o deputado federal Rogério Marinho, presidente de honra do PSDB no
Rio Grande do Norte, o projeto anunciado por Dilma não passa de um
"prato requentado".
"Depois dos PACs I e II,
que se encontram empacados, e do pacote de 2012, de R$ 241 bilhões, que
se transformaram depois em R$ 65 bilhões, o governo repete o script.
Ferrovias, privatizações e obras prometidas no passado precisam de
gerenciamento na execução, oferta de crédito e licenciamento ágil. Áreas
em que o governo tem patinado ao longo dos últimos 13 anos. É notória a
dificuldade gerencial do PT e o conflito ideológico nos
licenciamentos", disse o tucano nesta quarta-feira (10).
Ainda
de acordo com Rogério, "neste momento de depressão e dificuldades
econômicas, aliada à falta de credibilidade do governo do PT, boa parte
do que foi anunciado não sairá do papel. O grande conflito interno dos
petistas é ter que praticar na economia programas liberais que eles
sempre combateram, sobram pruridos e falta competência".
O
deputado finalizou dizendo que torce pelo sucesso do pacote, mas
relembra que, nos últimos anos, "tem sobrado dinheiro para o exterior e
faltado para o Brasil. Típico PT". O parlamentar fez referência aos
misteriosos empréstimos concedidos pelo governo Dilma a países como
Cuba, onde o BNDES financiou a construção do moderno porto de Mariel.
Texto e foto: Assessoria de imprensa - Rogério Marinho
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