Agripino sobre aumento de impostos: “‘Remédio amargo’ de Dilma é da porta do Planalto para fora”
O
presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), criticou os
sucessivos anúncios, nesta semana, de perspectiva de aumento de impostos
pelo governo Dilma Rousseff como remédio para aumentar a arrecadação e
controlar as contas públicas. Segundo o senador pelo Rio Grande do
Norte, a presidente da República deveria se preocupar em discutir temas
como as altas e crescentes taxas de desemprego no Brasil.
“’Remédio
amargo’ de Dilma é da porta do Planalto para fora. Em corte de gastos e
diminuição de ministérios não se fala mais. A discussão agora é se
aumenta a Cide, o IOF ou o Imposto de Renda. Debater o desemprego e a
inflação fica para depois”, destacou o parlamentar democrata.
Nesta terça-feira (8), o ministro
da Fazenda, Joaquim Levy, disse, em Paris, que um aumento no Imposto de
Renda é uma possibilidade em estudo dentro do governo para ajudar no
equilíbrio das contas públicas e viabilizar “uma ponte fiscal
sustentável”. A gestão da petista também estuda aumentar a Cide, incidente sobre combustíveis; o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); e o sobre Operações Financeiras (IOF) por meio de decreto presidencial. O governo também estuda a criação de tributos temporários para alguns setores.
Todos
anúncios ocorreram logo após o discurso da presidente da República, no
dia 7 de setembro, nas redes sociais em que a chefe do Executivo falou
da adoção de “remédios amargos” para controlar as contas públicas, como o
corte em programas sociais. Dilma Rousseff cancelou, pela segunda vez, o
pronunciamento que faria, pelo Dia da Independência, em cadeira
nacional de rádio e TV por meio do panelaço. No Dia do Trabalho, ela
também cancelou o pronunciamento que faria na TV e rádio.
Texto:
Rominna Jácome
Assessora de Comunicação
Rominna Jácome
Assessora de Comunicação
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