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sexta-feira, 3 de março de 2017

PMDB: Por Mais Dinheiro, Brasil

 'SE REFORMA DA PREVIDÊNCIA NÃO SAIR, TCHAU BOLSA FAMÍLIA', AVISA O PMDB
Oposição reage e diz que "campanha terrorista" é picaretagem


Para garantir a apoio da população na aprovação da reforma da Previdência, o PMDB lançou uma campanha em que relaciona um eventual fracasso da iniciativa ao fim de programas sociais federais.
“Se a reforma da Previdência não sair, tchau Bolsa Família, adeus Fies, sem novas estradas, acabam programas sociais”, diz um post divulgado nas redes sociais do partido, nesta sexta-feira, 3.
A iniciativa foi tomada após o Palácio do Planalto detectar forte resistência à reforma no Congresso Nacional. Estudos de inteligência de rede e monitoramento de internet feitos pelo PMDB detectaram um predomínio da narrativa da oposição no debate virtual.
O pedido do PMDB aos especialistas foi adotar um tom “mais pesado” para colocar o outro lado da moeda “em evidência”. O material foi produzido pela agência Benjamim Digital, do marqueteiro Lula Guimarães. Depois de comandar a comunicação da campanha do tucano João Doria em São Paulo no ano passado, ele foi contratado pelo PMDB.
O líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP) disse que o compromisso do partido “é sempre ajudar o governo a acabar com a crise e promover a retomada dos postos de trabalho”.
“Precisamos garantir a perpetuidade do sistema da Previdência. O nosso déficit é de 150 bilhões de reais e só aumenta. O compromisso do PMDB é sempre ajudar o governo a acabar com a crise e promover a retomada dos postos de trabalho”, disse.

Campanha terrorista

Em reação à estratégia do PMDB, o PT divulgou o material acusando os adversários de desespero. “É uma campanha terrorista. Eles aprovaram aquela PEC 55 (do Teto dos Gastos) e agora estão desesperados porque precisam aprovar a reforma da Previdência, que é um verdadeiro atentado contra os mais pobres”, diz o líder do PT na Câmara Carlos Zaratini (SP).

“Com isso, querem fazer os pobres optarem entre aposentadoria ou programas sociais. Uma picaretagem”, conclui.

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