A infectologista
Rosana Richtmann, do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo,
uma das mais respeitadas especialistas do País, definiu rubéola como
virose em geral benigna, exceto na gestação. Seus estudos confirmam que
em mulheres no início da gravidez a rubéola provoca várias deficiências,
incluindo retardo do crescimento intra-uterino e no desenvolvimento
neuropsicomotor, e microcefalia.
Pesquisadores de
universidades brasileiras suspeitam que estão ligados também à rubéola
casos de microcefalia registrados no Brasil.
Um erro iniciado em
Pernambuco, de usar vacina tríplice (sarampo, caxumba e rubéola) no
início da gestação, pode ter gerado microcefalia.
Em seus estudos,
Richtmann diz que o risco de anomalia congênita cai para 39% quando a
rubéola é adquirida no 2º trimestre de gestação.
Por meio da
assessoria, o Ministério da Saúde insiste que só o zika vírus provoca
microcefalia e garante que suas vacinas são seguras.
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