09 de fevereiro de 2017
Outra vez, a Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) age em defesa das empresas e contra
os consumidores. A ineficiência das termelétricas e a incapacidade da
Aneel fizeram o consumidor pagar R$1,6 bilhão a mais nas contas de luz,
entre 2010 e 2015. Mas a Aneel decidiu que o dinheiro cobrado a mais não
será devolvido. Afano idêntico ocorreu de 2002 a 2009: o brasileiro
pagou R$7 bilhões a mais na conta de luz, mas a Aneel dispensou as
empresas da devolução.
O afano anterior
começou na definição do reajuste na conta de luz em 2002, dividindo-se
as despesas do setor pelo número de consumidores.
O número de consumidores aumentou ao longo dos anos, assim como a receita, mas a Aneel “esqueceu” de atualizar o cálculos.
O “esquecimento”
rendeu R$7 bilhões às distribuidoras de energia. A Aneel, sempre
boazinha com empresas, dispensou-as da devolução.
Deu em nada a CPI
criada na Câmara para apurar o afano de 2009: ficou difícil de saber
quem era pior, investigados ou investigadores.
Clique no link abaixo e leia, na íntegra, a
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