Líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros afirmou nesta quinta-feira
(27) que o texto que destruiu conquistas da CLT, chamado pelo governo
Michel Temer de "reforma trabalhista", não deve ser aprovado pelo
Senado; "Não acredito que essa reforma saia da Câmara e chegue aqui, ao
Senado Federal - reforma de ouvidos moucos, sem consultar opiniões,
reforma que só interessa à banca, ao sistema financeiro, rejeitada em
peso e de cabo a rabo pela população", disparou; para Renan, a proposta
vai aprofundar a desigualdade social. "Querem um Brasil para 70 ou 80
milhões de pessoas. Somos 200 milhões e não podemos simplesmente fazer
de conta que não existem 120 ou 130 milhões de pessoas. Com essa
reforma, elas podem voltar a ficar excluídas; são empurradas de volta
para guetos onde padece a legião de 'ninguéns'".
Texto & fotos; BRASIL247
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