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sexta-feira, 30 de abril de 2010

AGRIPINO DIZ TEMER UMA NOVA CRISE ECONÔMICA MUNDIAL

O senador José Agripino (RN), líder do partido no Senado, demonstrou preocupação “com a saúde econômica do país” devido à nova crise econômica mundial que vem se desenhando e envolve Grécia, Portugal e Espanha.

Na avaliação do senador, a tentativa do governo de reverter o aquecimento do consumo com o aumento da taxa básica de juros (Selic) irá conter a inflação, mas, por outro lado, diminuirá o nível de investimentos produtivos, tornando o serviço da dívida pública mais caro. Com isso, diz o senador, o governo que, na sua avaliação, não tem administrado bem os gastos públicos correntes, irá recorrer ao aumento da carga tributária.

- O governo não vai conseguir baixar a qualidade da despesa pública para baixar a conta da dívida: vai baixar os investimentos, vai para a alternativa perversa de aumentar a carga de impostos e vai nos encontrar pela frente para defender o cidadão brasileiro – previu o senador.
Agripino afirmou que, se o governo optar por esse caminho, a oposição irá “combater, denunciar e impedir”, com seus votos, a falta de investimento e as tentativas de combater a crise com aumento da carga tributária.

O senador alertou ainda para a possibilidade de retorno da taxa de juros ao patamar de 12%, que denominou de “índice perverso”, recordando que o Brasil é detentor da maior taxa de juros do mundo. Reiterou que esse aumento terá como consequência a diminuição dos investimentos produtivos, que já são insuficientes no país, o aumento da dívida externa.

Reiterou que, diante desse quadro, a oposição estará atenta à tentativa do governo de solucionar o problema pelo aumento de tributos, “ou como se pode pressupor em ano eleitoral, deixar a questão para o próximo governo resolva”.

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TEXTO:

Agência Senado

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Um comentário:

Anônimo disse...

Senador José Agripino, Vossa Excelênica anda chovendo no molhado! Claro que as crises mundiais vão ser muito mais freqüentes no futuro, Para sintetizar, os mercados são limitados e estão na contramão da ganância (esta sim ilimitada!) e os recursos naturais cada vez mais estão se exaurindo! Cabe aos administradores (políticos em geral) trabalharem para que elas sejam menos intensas e mais suportáveis!