Texto apresenta sugestões de como tratar países acusados de ferir direitos.
Especialistas em direitos humanos questionam postura do governo brasileiro.
Especialistas em direitos humanos questionam postura do governo brasileiro.
Um documento enviado pelo governo brasileiro a integrantes das Nações Unidas tem provocado uma discussão entre cientistas políticos e defensores dos direitos humanos. O documento foi encaminhado há pouco mais de um mês pelo Itamaraty a países que discutem a revisão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
O texto apresenta sugestões de como tratar países acusados de ferir direitos, defende o diálogo e propõe visitas de delegações para averiguar as denúncias. Também sugere que sejam oferecidos a eles assistência técnica e mecanismos para o desenvolvimento.
Mas especialistas em direitos humanos questionam a postura do governo brasileiro, que vem sendo criticado pela aproximação com países onde os direitos humanos não são respeitados, como Cuba e Irã.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi cobrado por não ter dado apoio aos presos políticos de Cuba e só ter defendido a iraniana condenada à morte por apedrejamento depois de críticas da comunidade internacional.
O cientista político Ricardo Caldas considera que o documento acaba favorecendo regimes ditatoriais e vê outros interesses na política externa brasileira.
“Tudo leva a crer que o objetivo maior é desenvolver interesses comerciais, aumentar as exportações e talvez o investimento de empresas brasileiras nesses países. Gerar negócios. Mas eu penso que a gente não pode simplesmente se aliar ao país mais tirano do mundo dizendo que a gente vai abrir um poço de petróleo lá”, afirmou.
O Itamaraty divulgou nota nesta quinta-feira (5) sobre o texto que causou tanta polêmica. O governo brasileiro nega que busque evitar censura a países que violam os direitos humanos e diz que as propostas brasileiras visam fortalecer o Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Texto: Portal G1
O texto apresenta sugestões de como tratar países acusados de ferir direitos, defende o diálogo e propõe visitas de delegações para averiguar as denúncias. Também sugere que sejam oferecidos a eles assistência técnica e mecanismos para o desenvolvimento.
Mas especialistas em direitos humanos questionam a postura do governo brasileiro, que vem sendo criticado pela aproximação com países onde os direitos humanos não são respeitados, como Cuba e Irã.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi cobrado por não ter dado apoio aos presos políticos de Cuba e só ter defendido a iraniana condenada à morte por apedrejamento depois de críticas da comunidade internacional.
O cientista político Ricardo Caldas considera que o documento acaba favorecendo regimes ditatoriais e vê outros interesses na política externa brasileira.
“Tudo leva a crer que o objetivo maior é desenvolver interesses comerciais, aumentar as exportações e talvez o investimento de empresas brasileiras nesses países. Gerar negócios. Mas eu penso que a gente não pode simplesmente se aliar ao país mais tirano do mundo dizendo que a gente vai abrir um poço de petróleo lá”, afirmou.
O Itamaraty divulgou nota nesta quinta-feira (5) sobre o texto que causou tanta polêmica. O governo brasileiro nega que busque evitar censura a países que violam os direitos humanos e diz que as propostas brasileiras visam fortalecer o Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Texto: Portal G1
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