A Operação Desfalque deflagrada pela Polícia Federal, culminou na manhã de hoje (16) com a prisão de várias pessoas entre as quais, o ex-lider do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), José Rainha (e um dos seus irmãos, o advogado Roberto Rainha), sob acusação de desvio de recursos públicos procedentes do Instituto de Colonização e Reforme Agrária (INCRA) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Também foram detidos para prestar esclarecimentos (condução coercitiva) o superintendente e dois servidores do INCRA em São Paulo.
Foram cumpridos dez mandatos de prisão, sete mandatos de condução coercitiva e treze mandatos de busca e apreensão.
A PF investigou outros crimes como o de superfaturamento de notas fiscais em prestações de contas, extração e venda de madeiras oriundas de áreas de preservação permanente, extorsão contra proprietários de terras invadidas pelos sem-terra, apropriação de recursos dos trabalhadores assentados, estelionato, peculato e formação de quadrilha.
A denúncia que culminou com a detenção de Rainha, partiu de assentados ligados a cooperativas e projetos agrários implantados na região conhecida como Pontal do Paranapanema, em especial, no município de Teodoro Sampaio.
A operação iniciada na madrugada desta quinta-feira, foi realizada simultaneamente em nove municípios paulistas (Teodoro Sampaio, Presidente Prudente, Presidente Epitácio, Presidente Bernardes, Euclides da Cunha Paulista, Andradina, Araçatuba, Sandovalina e São Paulo).
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