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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

OPOSIÇÃO LANÇA SITE PRÓ-CPMI DA CORRUPÇÃO

A população poderá acompanhar na internet no www.cpidacorrupcao.blogspot.com os nomes dos deputados e senadores que assinarem a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os casos de corrupção no governo Dilma Rousseff.

Democratas, PSDB, PPS e PSol, além de parlamentares do PMDB, PR, PP e PSC lançaram, na tarde desta quarta-feira (17), o site para que os internautas possam saber quais parlamentares estão assinando a CPI, os que ainda não assinaram e também poderão participar do movimento assinando uma petição pública em apoio à comissão parlamentar.

A expectativa é que hoje a CPI alcance 125 das 217 assinaturas necessárias para a criação da comissão parlamentar de inquérito. No Senado, a oposição chegou a conseguir o número de assinaturas necessárias para a criação de uma CPI para investigar os escândalos dos Transportes, mas o governo federal pressionou parte de sua base aliada, que retirou as assinaturas na última hora.

"Os que falaram em faxina, falaram da boca para fora. Agora, vamos mobilizar a sociedade. Estamos fazendo história porque todo dia tem uma denúncia nova de corrupção. Exceto o PT, temos deputados de todos os partidos assinando a CPI", disse o presidente nacional do Democratas, senador José Agripino (RN).

"Sem dúvida, neste momento a CPI é imprescindível. Por meio dela podemos convocar membros do Ministério Público, do Tribunal de Contas da União, enfim, chamar especialistas. Vamos precisar do apoio popular porque uma política mais limpa é o que o cidadão brasileiro quer", declarou o líder do DEM no Senado, senador Demóstenes Torres.

O líder na Câmara, deputado ACM Neto (BA) disse que esse movimento é uma resposta para quem não aguenta mais tanta corrupção. "Se não adotarmos uma postura de reação, a corrupção vai continuar. Essa CPI pode ser um divisor de águas na história do país", disse. E conclamou a participação da sociedade no movimento. "Vamos assinar a petição pública e cobrar, cada um nos seus estados, que os seus parlamentares assinem a CPI. A participação popular, principalmente, nas redes sociais e na internet é muito importante", finalizou.

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