Argentina pode condenar à prisão perpétua quem mata mulheres com as quais tem
algum tipo de ligação afetiva
Brasília – A Câmara dos Deputados da Argentina, formada por 257 parlamentares, analisa quarta-feira (18) a inclusão, no Código Penal, como crime grave, dos assassinatos de mulheres com as quais o acusado mantém ou manteve relação afetiva. Esse tipo de crime é chamado de femicídio, em espanhol. A ideia, de acordo com a proposta, é recomendar a prisão perpétua do acusado. Para formular a proposta foram reunidos 13 projetos, sugeridos por diferentes partidos políticos nas duas últimas semanas.
A proposta é transformar o assassinato de mulheres
em homicídio qualificado, caracaterizado por ações consideradas agravantes, como
o envolvimento de grupos de extermínio, estupro, roubo seguido de morte,
sequestro, entre outros. Participaram da elaboração do texto final as deputadas
e deputados de várias frentes partidárias.
"Há um consenso geral entre os blocos, de modo que
a iniciativa será discutida”, disse o presidente da Comissão de Direito Penal da
Casa, deputado Oscar Albrieu (Partido Justicialista). Segundo ele, o crime é
considerado ainda mais grave quando há o envolvimento do pai, marido, do
ex-marido ou pessoal com a qual a vítima tenha mantido um relacionamento
afetivo.
*Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam//Edição: Graça Adjuto
Um comentário:
Grande Bira! Concordo com essa lei! E aí, a chuva chegou no Principado? Segue o endereço do blog Prof. Carlos Fernandes:
http://professorcarlosfernandes.blogspot.com.br/
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