Durante
reunião na manhã dessa segunda-feira (11) na Assembleia Legislativa,
representantes de sindicatos e associações de ceramistas do RN apresentaram uma
série de pleitos a órgãos ambientais como o Instituto de Desenvolvimento
Sustentável e Meio Ambiente – Idema, Ministério Público e Ibama. A reunião foi
mediada pelo deputado estadual Hermano Morais (PMDB), que foi também propositor
da audiência pública realizada na última quinta (7) para debater os problemas
enfrentados pelos empresários deste setor.
A reunião
contou ainda com a participação de representantes da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico do Estado, do Centro de Tecnologia do Gás e Energias
Renováveis – CTGás e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte –
UFRN.
O deputado
Hermano Morais avaliou que a discussão levantou temas importantes, tendo em
vista que o setor cerâmico gera emprego e renda principalmente nas regiões do
Seridó e do Vale do Açu, mas também é alvo de polêmicas em relação à questão
ambiental. Para ele, é preciso que haja um equilibro. “Os ceramistas pleiteiam
melhores condições de trabalho, acesso ao crédito e a concessão das licenças
ambientais. Mas tudo isso precisa ser feito de maneira correta, com a devida
fiscalização dos órgãos competentes. Defendemos a atividade, desde que seja
praticada de acordo com a conduta legal”, afirmou.
Para que esta
atividade econômica possa continuar sendo exercida, foi sugerida, durante o
debate, a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta a ser assinado
pelos sindicatos e associações dos ceramistas, como também pelos empresários
individualmente. Para determinar as diretrizes do TAC, os participantes desta
reunião deverão se encontrar novamente na próxima quinta-feira (14). O deputado
Hermano Morais também pré-agendou outros encontros para que a comissão, formada
por todos os participantes desta reunião, continuem se encontrando para debater
soluções de curto e longo prazo para o setor.
Texto: Leonardo Sodré - ecoimprensamarketing@gmail.com -
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