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domingo, 22 de dezembro de 2013

POUCAS E BOAS DO 'BARÃO DE ITARARÉ' (*)

- O que se leva desta vida é a vida que a gente leva. 
- A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer. 
- Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.
- Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo. 
- A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda. 
- Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância. 
- Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar. 
- Mantenha a cabeça fria, se quiser ideias frescas. 
- O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro.
- Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo. 
- Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado. 
- De onde menos se espera, daí é que não sai nada.
- Quem empresta, adeus. 
- Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos. 
- O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.
- Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades. 
- A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana. 
- Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.
- Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa. 
- O fígado faz muito mal à bebida. 
- O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.
- A alma humana, como os bolsos da batina de padre, tem mistérios insondáveis. 
- Eu Cavo, Tu Cavas, Ele Cava, Nós Cavamos, Vós Cavais, Eles Cavam. Não é bonito, nem rima, mas é profundo… 
- Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.
- Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra! 
- Devo tanto que, se eu chamar alguém de “meu bem”, o banco toma! 
- Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta…
- Tempo é dinheiro. Paguemos, portanto, as nossas dívidas com o tempo. 
- As duas cobras que estão no anel do médico significam que o médico cobra duas vezes, isto é, se cura, cobra, e se mata, cobra. 
- O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.
- Em todas as famílias há sempre um imbecil. É horrível, portanto, a situação do filho único. 
- Negociata é um bom negócio para o qual não fomos convidados. 
- Quem não muda de caminho é trem.
- A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele. 
- Quando pobre come frango, um dos dois está doente.
- O uísque é uma cachaça metida a besta.

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(*) BARÃO DE ITARARÉ é o pseudônimo do humorista gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly (1895-1971).

Enviadas por: Janduy Azevedo

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