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segunda-feira, 24 de março de 2014

POESIA POPULAR NORDESTINA

- A SECA E O NORDESTINO -
Ivanaldo Bernardo da Silva

Ah! que saudade eu tenho
Do meu sertão quando chovia
Que enchia nossos rios
De uma noite para o dia
A fartura em nossas casas
Nesse tempo existia.
- - - - -
Não faltava em nossos lares
Milho, arroz e feijão
Produzíamos ainda mais
O ouro branco do sertão
Ah!que saudade sentimos
Das safras de algodão.
- - - - -
Por falta de sorte
Ou por desgraça talvez
Os nossos rios secaram
Todos de uma só vez
Nunca vi coisa igual
Nem tão grande estupidez.
 - - - - -
As nossas culturas morreram
Ou já não produzem mais 
Já está faltando água 
Até para os animais
Crianças choram com fome
A miséria é demais.
- - - - -
O sol que nos castiga
Inclemente e brasador
Que queima a nossa pele
Que causa tanto calor
Mas não queima a esperança.
- - - - -
Não mata nossa fé
No Cristo, o Salvador
Não queima do Nordestino
Sua honra, seu valor
Não vai destruir
Força, Esperança e Amor.

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