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quinta-feira, 22 de maio de 2014

DE POESIA POPULAR NORDESTINA

 - LAMPIÃO NA CASA DE MASSAGEM -
Fellipe Maia

Lampião rei do cangaço, matador um cabra macho, cansou-se de Maria e foi a vida aproveitar.
 Foi na casa de massagem onde não tem mulé direita, enrabichou-se com uma sujeita e quase num sai de lá...
A tal sujeita é Juliana, menina boa de cama que pegou Lampião de um jeito e não queria mais largar.. Juliana só falava: "Hoje eu te mato seu cabra", Lampião pulou ligeiro pra arredar o pé de lá..
 Amirou sua espingarda e começou a prosear: "aqui sou rei do cangaço e só eu posso matar"...
  Deu dois tiro em Juliana vestiu a roupa e saiu, amontou no primeiro jegue que viu e começou a pensar...
 Nesta terra sou o cão, já matei pra mais de mil e não vai ser essa menina com uma chave de pipiu que vai um dia me matar.

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