Em ato contra aumento de impostos, pato inflável é colocado na Esplanada
Grupo pretende entregar uma petição no Congresso quando alcançar 1 milhão de assinaturas na campanha, intitulada "Não vou pagar o pato".
Um pato inflável de cerca de 12 metros de altura foi colocado no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, na manhã desta quinta-feira (1°/10). O objeto gigante é um ato de protesto chamado “Não vou pagar o pato”, feito pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), contra o aumento de impostos e a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF).
Na
campanha, lançada em São Paulo em 21 de setembro, o grupo pretende
entregar uma petição no Congresso quando alcançar 1 milhão de
assinaturas. Até por volta das 11h30, o site do movimento já tinha
conseguido cerca de 450 mil assinaturas.
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No
manifesto, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirma que aumentar ainda
mais os impostos e trazer de volta a CPMF “vai forçar as empresas a
fecharem um grande número de vagas de empregos”. “Afetará duramente a
indústria, o comércio, o setor de serviços e os pequenos empreendedores.
Com o desemprego em alta, as famílias são as que mais sofrem e são
obrigadas a reduzir o consumo”, diz o texto.
Entenda
Uma
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi enviada pelo governo ao
Congresso em 22 de setembro, com o objetivo de criar um imposto nos
moldes da CPMF. A medida de ajuste compõe o anúncio de R$ 64,9 bilhões
para equilibrar as contas do governo no próximo ano. Segundo o Planalto,
o imposto deve gerar uma receita de R$ 32 bilhões aos cofres federais. O
Ministério da Fazenda explica que a PEC estabelece uma alíquota de 0,2%
sobre as movimentações financeiras. A cobrança deverá vigorar por até
quatro anos, e os recursos arrecadados serão destinados à Previdência
Social.
Postado em 01/10/2015 11:53
/ atualizado em 01/10/2015 13:36
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