10 de março de 2016
Foi amargo o café da
manhã oferecido ao ex-presidente Lula pelo presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB). Estava depressivo e “muuuuito para baixo”, como
acentuou um dos mais importantes senadores presentes ao encontro, que
destacou o “clima de enterro”. Lula manifestou o temor de ser preso por
ordem do juiz Sérgio Moro, que, segundo ele, “força a barra” para isso.
Ele pediu a reunião para expor aos aliados sua versão sobre as acusações
contra ele.
Lula permaneceu
calado, durante a maior parte do café da manhã, e ao contrário de outros
encontros do gênero, ele não sorriu uma só vez.
O rompimento do PMDB
com Dilma não foi tema do café da manhã, até porque não havia quorum: só
apareceram quatro senadores do partido.
Lula disse estar
“muito preocupado” com a delação de Marcelo Odebrecht, antecipada nesta
coluna, por insistência do pai dele, Emílio.
O ex-presidente acha
que que Leo Pinheiro, da OAS, “foi obrigado” a fazer delação. E deixou
claro que dessa ele também não sairá ileso.
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