BALANÇO DA ROUBALHEIRA
DELAÇÕES DA ODEBRECHT CITAM 415 POLÍTICOS DE 26 DOS 35 PARTIDOS
PT é campeão absoluto, com 93 políticos enrolados no escândalo
As delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht envolveram pelo
menos 415 políticos de 26 dos 35 partidos legalmente registrados no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PT lidera a lista com o maior
número de filiados atingidos - ao todo, 93 petistas foram citados nos
depoimentos. Eles são seguidos de perto pelos integrantes dos dois
principais partidos que dão sustentação ao governo de Michel Temer: PSDB
e PMDB. Cada um tem 77 membros citados pelos delatores.
PT, PMDB e PSDB são os três maiores partidos do Congresso e representam
as três mais importantes elites partidárias do País. Juntos, eles
concentram 59,5% dos políticos enredados nas delações da maior
empreiteira do País. É o que mostra o levantamento feito pelo jornal O
Estado de S.Paulo em todas as 337 petições com pedidos de investigação
feitas pelo procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, e encaminhadas
ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A questão não é apenas quantitativa. Os relatos dos delatores envolveram
as principais lideranças desses partidos - são citados o atual
presidente da República, Michel Temer, e cinco ex-presidentes (José
Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da
Silva e Dilma Rousseff) - ainda que com grau, intensidade e número de
vezes diferentes.
Além deles, aparecem ex-candidatos à Presidência, como os senadores José Serra (PSDB-SP), Aécio Neves (PSDB-MG), o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE), o pastor Everaldo (PSC-RJ), José Maria Eymael (PSDC-SP), o ex-governador Leonel Brizola (PDT-RJ) e o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) - nos casos desses dois últimos, a acusação foi arquivada pelo STF. A maioria teve lugar de destaque nas corridas presidenciais desde a redemocratização do País, em 1985.
No PT, as delações atingiram ex-ministros como Jaques Wagner, Guido Mantega, Antonio Palocci, José Dirceu e Paulo Bernardo e governadores como Tião Viana (AC) e Fernando Pimentel (MG). No PMDB, foram delatados o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e senadores como Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR), o ex-governador Sérgio Cabral (RJ) e os governadores Luiz Fernando Pezão (RJ) e Paulo Hartung (ES).
Além deles, aparecem ex-candidatos à Presidência, como os senadores José Serra (PSDB-SP), Aécio Neves (PSDB-MG), o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE), o pastor Everaldo (PSC-RJ), José Maria Eymael (PSDC-SP), o ex-governador Leonel Brizola (PDT-RJ) e o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) - nos casos desses dois últimos, a acusação foi arquivada pelo STF. A maioria teve lugar de destaque nas corridas presidenciais desde a redemocratização do País, em 1985.
No PT, as delações atingiram ex-ministros como Jaques Wagner, Guido Mantega, Antonio Palocci, José Dirceu e Paulo Bernardo e governadores como Tião Viana (AC) e Fernando Pimentel (MG). No PMDB, foram delatados o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e senadores como Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR), o ex-governador Sérgio Cabral (RJ) e os governadores Luiz Fernando Pezão (RJ) e Paulo Hartung (ES).
Texto e fotomontagem: DIÁRIO DO PODER
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