Na cidade de Joinville (SC) houve um concurso de redação na rede municipal de
ensino.
O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão a quem tem fome'.
Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas
14 anos de idade.
E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para
redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos
precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo.
Leiam, e se emocionem assim como eu, o que escreveu essa jovem.
É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos
brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico.
Eis o que a garota escreveu:
“Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o
nosso Brasil chorar:
O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!
E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e
verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas
amazônicas:
- Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo...
Antes, os meus bosques tinham mais flores e meu seio mais amores. Meu
povo era heróico e os seus brados, retumbantes. O sol da liberdade era
mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante.
Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria
amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum
filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo
era a mãe gentil.
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem
nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho,
tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos
tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era
noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o
nosso país ostenta estrelado.
Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?
Pensei mais.... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?
Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança
dormindo em seu berço esplêndido.”
- AUTORIA DESCONHECIDA -
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