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quarta-feira, 12 de maio de 2010

EM ANO ELEITORAL LULA "PRESENTEIA" SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

LULA AVISA:
OS SERVIDORES NÃO TERÃO REAJUSTE EM 2010

Lula convocou para uma reunião, na noite desta segunda (10), 15 ministros. No encontro, o presidente deu um aviso:
O governo não concederá reajustes salariais aos servidores públicos neste ano da graça de 2010.
Sem dar nome aos bois, Lula admoestou os ministros que fazem média com o funcionalismo, parte dele pintado para a greve.

Coube ao ministro Paulo Bernardo (Planejamento) trocar a encrenca em miúdos para os repórteres:

“A reunião foi para dizer que ministro e dirigente de autarquia não é sindicalista. Não tem que defender reivindicação de servidor. Não tem reajuste em 2010″.

Tomado pelas palavras do petista Bernardo, o governo não hesitará em recorrer à Justiça contra as greves. Já o fez, aliás, num caso de paralisação no Ibama.

Noves fora o Ibama, ameaçam cruzar os braços servidores do Judiciário e de universidades federais. Haverá, segundo Bernardo, corte do ponto.

As eleições como que anteciparam o calendário sindical. Antecipou-se para o primeiro semestre uma pauta que só costuma ser vir à tona no segundo.

Por quê? A lei eleitoral proíbe o governo de conceder aumentos salariais à sua tropa depois do mês de julho.

Segundo explicou o ministro Bernardo, o governo decidiu levar o pé à porta do cofre em homenagem à responsabilidade fiscal.

Em reforço à idéia de que não os pedidos de benesses ultrapassam a capacidade da Viúva de atendê-las, Bernardo levou à alça de mira o Congresso.

Disse que, embalados pelo iminente encontro com as urnas, os congressistas embrulham uma série de pacotes de “bondades”.

Citou propostas que prevêem aumentos salariais para o funcionalismo do Judiciário e para policiais militares de todo país.

Mencionou também o tônico de 7,7% servido aos aposentados que recebem da Previdência pensões acima de um salário mínimo.

O governo sugerira, em medida provisória que o aumento aos aposentados fosse de 6,14%. Os líderes governistas articularam 7%. E os deputados cravaram 7,7%.

Bernardo voltou a informar que, mantido esse percentual no Senado, Lula vai vetar. Disse que, se mantido, o aumento custará R$ 30 bilhões em cinco anos.

“Estamos vivendo um verdadeiro surto de aprovação de projetos que evidentemente não têm sustentabilidade do ponto de vista do Orçamento…”

"…Não achamos responsável que se vote o volume de projetos que estão sendo preparados sem dizer de onde vem o dinheiro”.

No caso dos aposentados, disse o ministro, o governo se bate para manter os 6,14%. Alega que o percentual foi negociado com as centrais sindicais.

Curiosamente, a emenda dos 7,7% é de autoria do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical.

Além de presidir a segunda maior central sindical do país, Paulinho é do partido do ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Para complicar o que já não parecia simples, o reajuste que Lula ameaça vetar foi aprovado com os votos das legendas associadas ao consórcio governista.

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FONTE
:
Blog Edmilson Nascimento

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2 comentários:

Anônimo disse...

BIRA
É COM NOTICIAS COMO ESTA É QUE VEJOO COMO O JARDM DO SERIDÓ DO TEMPO DOS MEDEIROS E DE SEU MANOEL PAULINO ERA UMA CIDADE BOA DE SE VIVER. AGORA COM ESSTE PADRE SÓ TEM NOTICIA RUIM E FALTA DE TRABALHO PRA GENTE E NOSSOS FILHOS QUE ESTUDAM SE FORMAM E FICAM SEM TER UM TRABALHO.
INFELIZMENTE NÃO TENHO COMO DEIXAR ESSA TERRA MORTA.

Anônimo disse...

Quem era Lula que quando se dizia sindicalista vivia brigando para conseguir aumento para os funcionarios. Agora que é presidente é contra aumento para os servidores.
Tem nada nao seu Lula. Vou me vingar voltando contra sua candidata pra presidente e contra os candidatos que voce apoiar.
Espero que todos os outros servidores sigam o meu exemplo.