"Essa minha rabequinha
É meus pés e minhas mãos
É meu roçado meu mio
Minha pranta de feijão
Minha criação de gado
Minha safra de algodão."
É meus pés e minhas mãos
É meu roçado meu mio
Minha pranta de feijão
Minha criação de gado
Minha safra de algodão."
<<<<< >>>>>
"Quando ouvirem falá
Que Fabião véio morreu,
Todos pode acreditá
Que a semente se perdeu:
De muitos fio que tive
Que Fabião véio morreu,
Todos pode acreditá
Que a semente se perdeu:
De muitos fio que tive
Nenhum saiu que nem eu."
<<<<< >>>>
Fabião Hermenegildo Ferreira da Rocha, poeta
popular, romancista e tocador de rabeca nasceu na fazenda Queimadas, na época pertencente ao
município de Santa Cruz, e hoje município de Lagoa de Velhos ((RN), no ano de 1848.
Negro, filho de escravo pertenceu ao fazendeiro José Ferreira de
Souza.
A custa de muito trabalho, e guardando
o pouco dinheiro que ganhava conseguiu recursos no valor de 1.300 réis para a
compra de sua alforria, da sua genitora e de uma sobrinha de nome Joaquina
Ferreira da Silva.
Por sua liberdade pagou Rs.: 800$000,
Rs.: 100$000 por sua mãe e Rs.: 400$000 por sua sobrinha, com quem posteriormente
se casou.
Era presença constante em festas e
vaquejadas do agreste do estado do Rio Grande do Norte.
Fabião das Queimadas faleceu na sua propriedade de nome
Riacho Fundo, município de Barcelona (RN), no ano de 1928.
Nenhum comentário:
Postar um comentário