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segunda-feira, 1 de abril de 2013

JARDIM DO SERIDÓ-RN: TALENTO DA NOSSA TERRA

Chico de Manoel de Rita
 
O ARTESÃO SANFONEIRO
 
Artesão, sanfoneiro e patrimônio da cultura popular jardinense.
 
Francisco das Chagas Azevedo, Chico de Manoel de Rita, como é mais conhecido, nasceu em Jardim do Seridó (RN), no dia 31 de agosto de 1962. Filho do marceneiro Manoel de Azevedo e da dona de casa Severina Maria de Azevedo.
Chico de Manoel de Rita começou a trabalhar cedo. Aos 14 anos passou a ajudar o seu pai na marcenaria construindo peças como gaiolas e tamboretes. Mas logo, se apaixonou pelo artesanato. Em 1976 observando o mestre artesão Júlio Cassiano, confeccionar as suas esculturas em madeira, Chico começa a se interessar pela arte. E foi assim observando Júlio Cassiano que ele aprendeu a construir às suas próprias peças. Sua primeira escultura construída no mesmo ano de 1976 retratou os Negros do Rosário. Tal escultura em madeira foi doada pelo mesmo para a Congregação homenageada, a qual ainda existe e está exposta na Casa do Rosário sede da referida Irmandade.
De lá para cá, Chico de Manoel de Rita já confeccionou diversas esculturas em madeira, que além de serem comercializadas com os habitantes de Jardim do Seridó e cidades circunvizinhas, também são vendidas para o Centro de Turismo e o Museu de Cultura Popular, em Natal, ‘Forró da Lua' em São José do Mipibú, e Fortaleza (CE).
 
 
 
Inspirado no toque do fole de “Baloto”, conhecido sanfoneiro de Jardim do Seridó, Chico se apaixonou pelo som do instrumento que caracteriza a música de raiz nordestina.
Quando criança Chico construía sanfonas de papelão para brincar de sanfoneiro.
Incentivado pelo seu tio Sebastião que convenceu seu pai (pai de Chico), a deixá-lo comprar aquele ‘sonho instrumento’, no ano de 1977, Chico de Manoel de Rita compra sua primeira sanfona. A partir daí o jovem sanfoneiro - após passar pelo período de aprendizagem musical e da técnica do seu instrumento - começa a fazer apresentações em eventos como: aniversários, casamentos e festas juninas, inclusive animando as quadrilhas.
Em 1994 forma o seu primeiro trio de forró pé de serra que foi denominado de “Mel com Fuba”. Porém, por motivos particulares essa formação foi desfeita em 1996, após apenas dois anos de existência.
No ano de 1998, Chico de Manoel de Rita criou o grupo de forró pé de serra: Chico de Manoel de Rita e os Teimosos do Forró, formação essa que permanece até os dias atuais.
O nome “Teimoso do Forró” se deve ao fato de “Seu Chico” sempre passar por muitas dificuldades no que se refere a sua atuação na área musical, principalmente, no que diz respeito às questões financeiras. Por isso. Ao se considerar teimoso e não desistir nunca do seu ofício de sanfoneiro, Chico decidiu expressar sua força de vontade nominado o seu grupo de forró pé de serra: Chico de Manoel de Rita e os Teimosos do Forró”.
O mesmo já chegou a gravar música com participação de Amazan, em seu CD. Uma música de grande sucesso: A Lua.
Durante a sua vida de sanfoneiro, Chico de Manoel de Rita já se apresentou em diversas cidades do Rio Grande do Norte e do vizinho estado da Paraíba.
Nos dias 24 e 25 de junho do ano de 2005, “Chico de Manoel de Rita e os Teimosos do Forró” se apresentaram para a governadora do estado, Wilma de Faria, na granja Potiguar e na granja Boa Vista, respectivamente.
Chico de Manoel de Rita é casado com a senhora Francisca Maria de Azevedo (sua prima), com quem teve dois filhos: Geicifran e Franciane.
Aqui você conheceu um pouco do artista da terra: Chico de Manoel de Rita.
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Texto lido no dia 25/01/2013, no programa de
Djaine de Souza, na Rádio Cabugí do Seridó.
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ATUALIZAÇÃO ÂS: 08:30 HORAS
COMENTÁRIO DO LEITOR:
 
Chico é uma referência como artesão, como instrumenista, como profissional, como amigo! E como tantos outros, mais um talento que é desperdiçado pela incompetência do poder público em criar uma estrutura que propicie oportunidades profissionais de pessoas assim!
Professor Carlos Fernandes

Um comentário:

Anônimo disse...

Chico é uma referência como artesão, como instrumenista, como profissional, como amigo! E como tantos outros, mais um talento que é desperdiçado pela incompetência do poder público em criar uma estrutura que propicie oportunidades profissionais de pessoas assim!