Presidente de honra do PSDB no Rio Grande do Norte,
o deputado federal Rogério Marinho acredita que a presidente Dilma Rousseff
(PT) “perdeu as condições de governabilidade” e que a “saída menos dramática” é
a renúncia da petista, antes que seja aberto o processo de impeachment. O
parlamentar defendeu esta posição em seu novo artigo publicado esta semana no
Portal Noar.
“É evidente que a presidente Dilma perdeu as
condições de governabilidade. Como as coisas estão não há perspectivas reais de
superação da crise para o brasileiro. O governo acabou antes mesmo de completar
um ano. Não há condições objetivas de recuperação. A saída menos dramática é a
Presidente da República renunciar ao mandato. Caso ela não tenha a grandeza do
gesto, está pavimentado o caminho constitucional do Impeachment”, disse
Rogério.
Ainda de acordo com o tucano, o governo do PT
“inovou e tornou transparente a sua incompetência e inapetência para equilibrar
as contas do Estado”. Rogério se referiu a peça orçamentária de 2016, que foi
enviada para o Congresso Nacional com um déficit de R$ 30,5 bilhões. “Nunca
antes na história deste país vimos tanta irresponsabilidade e descuido com as
contas públicas. O PT quebrou o Brasil”, completou. Confira o artigo abaixo, na
íntegra.
Irresponsabilidade
e rombo das contas públicas
Rogério
Marinho
Deputado
Federal
O governo do PT inovou e tornou
transparente a sua incompetência e inapetência para equilibrar as contas do
Estado. A confissão acanhada de descontrole veio por meio da peça orçamentária
de 2016. Nunca antes na história deste país vimos tanta irresponsabilidade e
descuido com as contas públicas. Eles quebraram o Brasil.
Infelizmente, o cidadão pagará caro
a lambança da gestão do governo federal. A conclusão é de que o governo causou
um rombo sem precedentes e gastará mais do que arrecadará em 2016. Isto sem
contar com o péssimo ambiente econômico, onde prevalecem desemprego, recessão,
inflação, juros altos, falta de liberdade econômica e escorchantes impostos. O
retorno para o crescimento sustentado parece ser completa utopia para este
governo à deriva.
Patética, também, foi a investida
pela volta da CPMF. O governo lançou o balão de ensaio e foi fortemente
repelido pela sociedade e pelo mercado. Não deu outra: a famigerada retomada da
CPMF foi arquivada. Até mesmo parlamentares do PT não a aceitaram.
Diante da desistência e da falta de
caminhos e mesmo da falta de vontade de cortar na carne, o governo Dilma
apresentou uma peça orçamentária com déficit primário de 30,5 bilhões de reais,
que pode ser maior ainda e chegar, segundo as previsões, a 50 bilhões de reais,
caso não seja aprovado o aumento de impostos constantes na proposta de 2016. Os
cortes se concentraram nos investimentos, o que aprofunda a recessão.
O recado dado por meio da peça
orçamentária é de que o governo desistiu de fazer ajustes ficais para
reequilibrar as contas públicas. O sinal dado à sociedade é negativo e a
situação pode caminhar para o caos. Estamos diante de um dos piores cenários
econômicos da história nacional. O déficit primário deste ano e do próximo
aumentam as chances do Brasil perder o grau de investimento junto às agências
internacionais de classificação de risco. Este fato redundaria em mais
dificuldades e deterioração dos fundamentos econômicos e da confiança do
mercado.
As sinalizações de futuro são
péssimas. A incerteza toma conta do ambiente econômico e político do Brasil. Os
membros do governo da Dilma sequer podem sair às ruas. Quando o fazem, são
repelidos pela população sem esperança e indignada com a clara falta de rumo
imposta à Nação. Por um lado, o país não suporta mais aumentos de impostos e
péssimos serviços públicos. Por outro, o governo insiste em não cortar de forma
real gastos supérfluos e mantém o governo obeso e paquiderme.
Textos enviados por: Danilo Sá - Assessoria
de imprensa do deputado Rogério Marinho
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