REFORMA DA PREVIDÊNCIA: CONTRIBUIÇÃO DE SERVIDOR PODE CHEGAR A 20%
Os servidores públicos municipais, estaduais e federais também deverão
ser atingidos pela reforma da Previdência (voltada, principalmente, para
a iniciativa privada). Segundo uma fonte ligada ao grupo que trata do
assunto, o governo federal estuda incluir nas mudanças a chamada
“contribuição de alíquota especial” para a Previdência de todo o funcionalismo do país, cujo percentual passaria dos atuais 11% para até 20%.
Ainda segundo a fonte, a contribuição maior seria cobrada pelos próximos
cinco ou seis anos, período chamado de “agudo” pela equipe
interministerial que cuida do caso, para tentar diminuir o déficit dos
Regimes Próprios de Previdência da União, dos estados e dos municípios.
Após este período, a ideia seria reduzir a contribuição
progressivamente, até o percentual ser fixado em 14% — índice que já era
defendido por vários governadores. Hoje, todos os servidores ativos das
esferas federal e estadual contribuem com 11% de seus salários para seus respectivos seus fundos de Previdência.
A medida é uma tentativa do governo federal de ajudar estados e
municípios a diminuir os rombos nos fundos previdenciários. Hoje, o
Rioprevidência — de aposentados e pensionistas do Estado do Rio — passa
por sérias dificuldades financeiras,
com um déficit de R$ 12,5 bilhões. Passando por reestruturação desde
2013, a expectativa é que as contas do fundo só atinjam o equilíbrio
entre 2050 e 2055.
O Rioprevidência é o principal peso sobre as contas do Estado do Rio.
Dos R$ 17,2 bilhões necessários para este ano, somente R$ 5 bilhões
serão garantidos pelas contribuições dos servidores. Além disso, A União
estuda mudar a contribuição de aposentados e pensionistas. Caso a ideia
seja aprovada, os inativos terão que contribuir sobre todo o valor recebido, e não apenas sobre o que ultrapassar o teto pago pelo INSS, de R$ 5.189,82, como acontece atualmente.
Hoje, os inativos da União e do Estado do Rio recolhem 11% sobre o que
vai além do teto do INSS. Nos municípios, fica a critério de cada
prefeitura. No Rio, apenas os ativos contribuem.
Notícia retirada do Portal do Servidor Federal:
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