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segunda-feira, 5 de junho de 2017

POESIA POPULAR NORDESTINA

- LAMPIÃO NA CASA DE MASSAGEM -
Poeta: Fellipe Maia

Lampião rei do cangaço, matador um cabra macho, cansou-se de Maria e foi a vida aproveitar..
Foi na casa de massagem onde não tem mulé direita, enrabichou-se com uma sujeita e quase num sai de lá..

A tal sujeita é Juliana, menina boa de cama que pegou Lampião de um jeito e não queria mais largar..

Juliana só falava: "Hoje eu te mato seu cabra", Lampião pulou ligeiro pra arredar o pé de lá..

Amirou sua espingarda e começou a prosear: "aqui sou rei do cangaço e só eu posso matar"..
Deu dois tiro em Juliana vestiu a roupa e saiu, amontou no primeiro jegue que viu e começou a pensar..

Nesta terra sou o cão, já matei pra mais de mil e não vai ser essa menina com uma chave de pipiu que vai um dia me matar.

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